No início deste ano, a Dutch Drone Gods, em parceria com a Red Bull, revelou o O drone mais rápido do mundo que enfrentou Max Verstappen ao volante de um carro de F1. Com uma velocidade máxima de 350 km/h, aquele drone manteve o título por apenas alguns meses antes que o YouTuber Luke Maximo Bell decidisse desafiá-lo.
Assumindo toda a equipe de design e P&D da Red Bull Racing, Bell conseguiu imprimir em 3D um drone que era quase 50% mais rápido, atingindo altas velocidades de 500 km/h (310 mph) e estabelecendo um novo recorde, verificado pela equipe do Guinness Livro dos recordes mundiais. O vídeo acima captura toda a jornada de Bell, do protótipo à construção, ao ajuste e, finalmente, imagens FPV do drone mais rápido do mundo. E pensar que um YouTuber com uma impressora BambuLabs conseguiu ultrapassar um drone construído em fibra de carbono pelas elites da Red Bull Racing, conhecida por fabricar os principais carros de F1 do mundo…
Designer: Luke Máximo Bell
O processo de design de Bell foi uma reiteração de um de seus drones mais antigos, chamado Peregreen, que podia atingir velocidades de até 400 km/h. Se você observar o formato do drone, perceberá rapidamente como até a Red Bull e a DDG optaram por um formato semelhante. O drone não é um quadricóptero comum ou mesmo um piloto FPV. Em vez disso, ele tem um design estilo míssil com hélices na parte inferior que lhe conferem uma capacidade estilo eVTOL de decolar verticalmente, inclinar-se para frente para correr à frente e, em seguida, pousar verticalmente também.
A espinha dorsal do sucesso do Peregreen 2 reside no seu design meticuloso e na utilização de materiais de alta qualidade. A estrutura, construída em fibra de carbono, foi escolhida pela sua excepcional resistência e ampla disponibilidade. As molduras personalizadas foram cortadas com precisão usando uma máquina CNC na Flying Robot na Cidade do Cabo. Apesar dos contratempos iniciais com dimensões incorretas dos furos de montagem, que exigiam ajustes manuais, o produto final foi uma estrutura robusta e de alta precisão, capaz de suportar os rigores do vôo em alta velocidade. Com base nos dados do Peregreen original, Bell e seu pai (que ajudou a construir o Peregreen original) selecionaram motores, hélices e baterias maiores. No entanto, isso trouxe um novo conjunto de desafios. As baterias iniciais superaqueceram, atingindo temperaturas acima de 130°C, levando a falhas. Além disso, os fios do motor não eram grossos o suficiente, causando superaquecimento e até incêndio durante os testes de bancada. Após extensos testes e ajustes, a equipe mudou para fios mais grossos e adquiriu novas baterias que mantiveram uma temperatura estável abaixo de 80°C. Essas mudanças foram cruciais para garantir que o drone pudesse operar em altas velocidades sem risco de superaquecimento ou falha de componentes.


Uma maneira barata e confiável de testar a aerodinâmica, basta segurá-lo do lado de fora da janela do carro!
A aerodinâmica desempenhou um papel fundamental no desempenho do drone. Os projetos iniciais enfrentaram problemas de estabilidade em altas velocidades, necessitando de extensa experimentação com comprimentos de cauda e tamanhos de aletas. O objetivo era alcançar um perfil de voo estável com baixo coeficiente de arrasto. Ao criar e testar vários modelos (muitas vezes simplesmente imprimindo-os em 3D e segurando-os fora da janela de um carro em alta velocidade), a equipe finalmente encontrou uma configuração que proporcionou a estabilidade necessária. Este processo iterativo de refinamento levou a um design que não só parecia elegante, mas também funcionava excepcionalmente bem em condições de alta velocidade. O modelo aerodinâmico final foi uma prova da dedicação da equipe em otimizar todos os aspectos do desempenho do drone.
Depois que um drone é construído, seu desempenho precisa ser ajustado, programando todos os seus componentes para funcionarem em sincronia, para que não haja mau funcionamento no céu. Apesar de várias falhas iniciais durante os voos de teste, a equipe buscou a experiência de Chris Raser, um renomado especialista em drones FPV. Seus insights e guias de ajuste detalhados foram fundamentais para resolver problemas de estabilidade e ajustar as características de voo do drone. Essa abordagem colaborativa ressaltou a importância de buscar conhecimento especializado e aprender continuamente em cada fase do projeto. As melhorias resultantes foram significativas, permitindo ao drone realizar manobras em alta velocidade com precisão e confiabilidade.
A fase de testes foi rigorosa e exigente, marcada por inúmeras iterações e reconstruções. O drone foi impresso em 3D na impressora Bambu Lab X1 Carbon, que se mostrou uma excelente ferramenta para criar componentes precisos e duráveis. Através de uma série de corridas em alta velocidade, o Peregreen 2 finalmente atingiu velocidades de 500 km/h, um marco que ressaltou o sucesso dos esforços de design e engenharia. A conquista foi oficialmente reconhecida pelo Guinness, solidificando a posição da equipe no livro dos recordes.
Além de estabelecer um recorde mundial, o projeto Peregreen 2 também se concentrou na captura de imagens cinematográficas impressionantes. Ao incorporar uma nova cobertura aberta para a câmera (mostrada abaixo), a equipe conseguiu obter fotos nítidas e sem distorção. A câmera Insta360 Go 3, conhecida por seu tamanho pequeno e leve, foi essencial na captura de imagens em alta velocidade. O desempenho do drone em testes de resistência foi igualmente impressionante, conseguindo um voo de 7,5 km a uma velocidade média de 180 km/h. Essas conquistas destacam a versatilidade e o potencial do drone para diversas aplicações.
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